As principais medidas e ângulos de uma bike são:
H - altura do quadro
L - comprimento do quadro
h - altura da caixa de centro
I - recuo do tubo de selim
Av - comprimeto da frente da bicicleta
Ar - comprimento da traseira
f - off-set
c - trail
Como os ângulos e medidas influenciam na bike:
Os ângulos e as medidas dos diversos tubos de uma bicicleta influenciam diretamente sobre o comportamento dela. Assim, duas bikes de ciclismo do mesmo tamanho, porém com ângulos diferentes, terão reações e comportamentos diferentes.
As principais medidas e ângulos de uma bike são:
OFF SET
Esta medida tem relação direta com o ângulo da caixa de direção. Já vem de fábrica definido pelo fabricante do garfo ou suspensão, no caso das mountain bikes. Mesmo os garfos que parecem retos - como dita a moda hoje em dia nas bikes de ciclismo top de linha -, na realidade tem um off-set (pequena diferença de alinhamento) logo abaixo da caixa de direção.
Vale lembrar que a curvatura do garfo tem o papel de amortecer vibrações e impactos do solo, aliviando o stress de demais pontos do quadro.
TRAIL
Também conhecido como "caça" em Portugal. É a medida da linha longitudinal do garfo projetada no chão, com a linha do eixo projetada perpendicularmente ao chão. Em geral o trail da maioria das bicicletas fica em torno dos 50 mm.
Um trail pequeno torna a bike mais rápida e arisca em curvas fechadas. Já um trail maior faz com que a bike fique mais estável e confortável. Bikes de velódromo têm cerca de 30 mm de trail, para ser bastante ágil nas manobras comuns nas competições de pista.
Também conhecido como "caça" em Portugal. É a medida da linha longitudinal do garfo projetada no chão, com a linha do eixo projetada perpendicularmente ao chão. Em geral o trail da maioria das bicicletas fica em torno dos 50 mm.
Um trail pequeno torna a bike mais rápida e arisca em curvas fechadas. Já um trail maior faz com que a bike fique mais estável e confortável. Bikes de velódromo têm cerca de 30 mm de trail, para ser bastante ágil nas manobras comuns nas competições de pista.
ÂNGULO DA CAIXA DE DIREÇÃO
É ângulo formado entre o tubo da caixa de direção e o solo. É o mais importante na construção de uma bicicleta. Ele vai variar de 67º (em bikes de downhill) a 78º em bikes especiais para triathlon.
Bicicletas de ciclismo tem o ângulo da caixa de direção em redor dos 70,5 a 73º. Já uma mountain bike tem esse mesmo ângulo que varia de 72 a 74º.Quanto menor o ângulo da caixa de direção mais estável será a bike e, consequentemente mais difícil de mudar de direção, pois a bike vai tender a ficar estável. São boas para andar em longos trechos de estradas asfaltadas, em contrapartida não vai se adaptar bem no trânsito urbano.
Quanto maior o ângulo da caixa de direção, mais esperta e arisca será a bike. São boas para manobras rápidas (vide as mountain bikes), em contrapartida serão menos confortáveis em longas pedaladas.
Nas bicicletas especiais para o downhill, esse ângulo fica em torno de 67-69º, para que a bike seja bem estável nas altas velocidades em descidas.
É ângulo formado entre o tubo da caixa de direção e o solo. É o mais importante na construção de uma bicicleta. Ele vai variar de 67º (em bikes de downhill) a 78º em bikes especiais para triathlon.
Bicicletas de ciclismo tem o ângulo da caixa de direção em redor dos 70,5 a 73º. Já uma mountain bike tem esse mesmo ângulo que varia de 72 a 74º.Quanto menor o ângulo da caixa de direção mais estável será a bike e, consequentemente mais difícil de mudar de direção, pois a bike vai tender a ficar estável. São boas para andar em longos trechos de estradas asfaltadas, em contrapartida não vai se adaptar bem no trânsito urbano.
Quanto maior o ângulo da caixa de direção, mais esperta e arisca será a bike. São boas para manobras rápidas (vide as mountain bikes), em contrapartida serão menos confortáveis em longas pedaladas.
Nas bicicletas especiais para o downhill, esse ângulo fica em torno de 67-69º, para que a bike seja bem estável nas altas velocidades em descidas.
ÂNGULO DO TUBO DE SELIM
É um ângulo imporatnte, pois ele coloca o ciclista posicionado sobre os pedais. O tamanho do fêmur influencia nos influencia no tamanho desse tubo.
Uma mountain bike tem essa medida bem relaxada e gostosa para a pedalada. Nas mountain bikes esse ângulo fica ao redor dos 73º, em média. Nas bikes de ciclismo este ângulo é de mais ou menos 74º. "No passado, Greg LeMond pedalava uma bike com 72º graus, bem mais relaxado em relação às bikes atuais.
Bikes de ciclismo com grandes ângulos de tubo de selim (75º ou mais) são indicadas para provas de contra-relógio, critério (provas de quarteirão, comuns no Brasil) e para provas de triathlon.
Alguns modelos como a Quintana Roo Kilo têm até 78º de inclinação. São bikes especialmente desenvolvidas para provas de triathlon e que segundo o fabricante, poupam a musculatura das pernas do ciclista para o momento da corrida.
Bikes especiais para downhill têm o ângulo com cerca de 60º, que faz com que o peso do ciclista se desloque para trás e mantém a bike firme em sua trajetória de descida, mesmo em velocidades altas.
É um ângulo imporatnte, pois ele coloca o ciclista posicionado sobre os pedais. O tamanho do fêmur influencia nos influencia no tamanho desse tubo.
Uma mountain bike tem essa medida bem relaxada e gostosa para a pedalada. Nas mountain bikes esse ângulo fica ao redor dos 73º, em média. Nas bikes de ciclismo este ângulo é de mais ou menos 74º. "No passado, Greg LeMond pedalava uma bike com 72º graus, bem mais relaxado em relação às bikes atuais.
Bikes de ciclismo com grandes ângulos de tubo de selim (75º ou mais) são indicadas para provas de contra-relógio, critério (provas de quarteirão, comuns no Brasil) e para provas de triathlon.
Alguns modelos como a Quintana Roo Kilo têm até 78º de inclinação. São bikes especialmente desenvolvidas para provas de triathlon e que segundo o fabricante, poupam a musculatura das pernas do ciclista para o momento da corrida.
Bikes especiais para downhill têm o ângulo com cerca de 60º, que faz com que o peso do ciclista se desloque para trás e mantém a bike firme em sua trajetória de descida, mesmo em velocidades altas.
COMPRIMENTO TOTAL
O comprimento de um quadro está diretamente ligado ao seu nível de conforto. Klaus Poloni explica que a relação entre comprimento e conforto é a mesma de um automóvel. "Se imaginarmos dois automóveis, um Celta e um Ômega, qual dos dois é o mais confortável? Logicamente é o Ômega, pois é mais longo". A lógica funciona da mesma forma para as bicicletas. Quanto mais longa uma bicicleta, mais confotável, pois ela vai absorver mais energia do impacto.
Da mesma maneira, uma bike mais curta será mais ágil nas curvas e vai acelerar mais rápido, pois tem menos massa para ser colocada em movimento. Em contrapartida, será menos confortável, pois tem menos massa para absorver impactos.
Logicamente, uma bike menor, tem menos massa e, portanto, pesa menos que uma bike mais comprida.
O comprimento de um quadro está diretamente ligado ao seu nível de conforto. Klaus Poloni explica que a relação entre comprimento e conforto é a mesma de um automóvel. "Se imaginarmos dois automóveis, um Celta e um Ômega, qual dos dois é o mais confortável? Logicamente é o Ômega, pois é mais longo". A lógica funciona da mesma forma para as bicicletas. Quanto mais longa uma bicicleta, mais confotável, pois ela vai absorver mais energia do impacto.
Da mesma maneira, uma bike mais curta será mais ágil nas curvas e vai acelerar mais rápido, pois tem menos massa para ser colocada em movimento. Em contrapartida, será menos confortável, pois tem menos massa para absorver impactos.
Logicamente, uma bike menor, tem menos massa e, portanto, pesa menos que uma bike mais comprida.
COMPRIMENTO DA TRASEIRA
O mesmo princípio se aplica aqui. Uma bike com traseira curta vai acelerar mais rápido, pois vai torcer menos e assim desperdiçar menos energia do ciclista. São excelentes para provas de contra-relógio, velódromos e também para subidas. Perdem no conforto, justamente pelos motivos explicados anteriormente.
Alguns fabricantes europeus, como a Colnago, desenvolveu uma traseira com duas pequenas barras no chain stay.
A função delas é flertir durante a passagem de obstáculos para dar mais conforto ao ciclista. Outra solução adotada recentemente é a adoção da traseira em carbono, que absorve melhor os impactos que o alumínio e o titânio e é igualmente leve.
O mesmo princípio se aplica aqui. Uma bike com traseira curta vai acelerar mais rápido, pois vai torcer menos e assim desperdiçar menos energia do ciclista. São excelentes para provas de contra-relógio, velódromos e também para subidas. Perdem no conforto, justamente pelos motivos explicados anteriormente.
Alguns fabricantes europeus, como a Colnago, desenvolveu uma traseira com duas pequenas barras no chain stay.
A função delas é flertir durante a passagem de obstáculos para dar mais conforto ao ciclista. Outra solução adotada recentemente é a adoção da traseira em carbono, que absorve melhor os impactos que o alumínio e o titânio e é igualmente leve.
COMPRIMENTO DA DIANTEIRA
A distância do eixo de centro até a roda dianteira também vai determinar o comportamento da bike em relação à sua agilidade.
Quanto mais curta esta distância, mais rápida e arisca será a bike. Entretanto, esta medida deve sempre permitir que o ciclista faça uma curva fechada sem tocar o pé na roda dianteira. Bikes de triathlon com rodas de 26" podem ter essa distância menor, e portanto, pode ser mais ágil em curvas que uma bike com aro 27".
A distância do eixo de centro até a roda dianteira também vai determinar o comportamento da bike em relação à sua agilidade.
Quanto mais curta esta distância, mais rápida e arisca será a bike. Entretanto, esta medida deve sempre permitir que o ciclista faça uma curva fechada sem tocar o pé na roda dianteira. Bikes de triathlon com rodas de 26" podem ter essa distância menor, e portanto, pode ser mais ágil em curvas que uma bike com aro 27".
ALTURA DA CAIXA DE CENTRO
Uma caixa de centro mais próxima ao solo dá estabilidade, pois baixa o centro de gravidade, que com o ciclista montado sobre a bike, fica mais ou menos na altura do umbigo do biker. Com o biker em pé, o centro de gravidade é na altura do pedivela.
A altura da caixa do centro é de mais ou menos 26-27 cm em relação ao chão. Nas mountain bikes esta distância é de 30 cm, para poder superar obstáculos.
Alguns ciclistas troca o garfo, muda a caixa de direção por uma mais baixa e também troca o pneu por um menor. O resultado pode ser desastroso.
Uma bike sai de fábrica projetada para uma determinada função. Se você alterar a frente da bike com um garfo mais curto ou uma suspensão de menor curso, você alterou esta relação. O ângulo da caixa de direção quando é alterado, vai interferir no comportamento geral da bike. Isso pode dar tombos incríveis.
Uma caixa de centro mais próxima ao solo dá estabilidade, pois baixa o centro de gravidade, que com o ciclista montado sobre a bike, fica mais ou menos na altura do umbigo do biker. Com o biker em pé, o centro de gravidade é na altura do pedivela.
A altura da caixa do centro é de mais ou menos 26-27 cm em relação ao chão. Nas mountain bikes esta distância é de 30 cm, para poder superar obstáculos.
Alguns ciclistas troca o garfo, muda a caixa de direção por uma mais baixa e também troca o pneu por um menor. O resultado pode ser desastroso.
Uma bike sai de fábrica projetada para uma determinada função. Se você alterar a frente da bike com um garfo mais curto ou uma suspensão de menor curso, você alterou esta relação. O ângulo da caixa de direção quando é alterado, vai interferir no comportamento geral da bike. Isso pode dar tombos incríveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário